we’ll always have paris
(voluptuosos ambos)
e tens a incrível coragem de te tornares estrangeiro quando perguntas por uma direcção no mapa, ou o caminho para aquele sítio que o mundo inteiro já sabe onde é menos tu.
Não é Roma, mas tem a luz imponente que todos os caminhos perseguem. Não é tanto pela paisagem, o rio-sémen dos detritos e dos corações chorosos em cadeados pelas pontes, nem tanto pelos edifícios, daquela arquitectura que até a paisagem natural se rende, nem aquele odor intenso a cultura como se cada sargeta pudesse erguer um teatro de marionetes. Nem os vinhos, ou os vidros da pirâmide do Louvre, nem o pavimento gasto, e as flores
(onde mais flores, Holanda?)
e muito menos a torre que até podia estar num outro qualquer lugar.
São as pessoas, essa multidão imensamente multicultural, retrato maneirista de todos os povos do mundo. São essas pessoas que te dizem o lugar onde estás.
Talvez
(exagero meu)
o centro de todo o planeta.
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(foto de autor desconhecido)
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